- O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (19) que o trabalho que faz é "exaustivo", mas que não considera que se submete a um "trabalho escravo".
- Ao ser questionado sobre as novas regras do governo para fiscalizar a prática no país, publicadas nesta semana, o ministro defendeu a adoção de critérios “objetivos” para definição do que é trabalho escravo, e pediu que o debate não seja "ideologizado".
- O importante, aqui, é tratar do tema num perfil técnico, não ideologizado.
- Há muita discussão em torno disso.
- Nós já tivemos no Supremo debates a propósito disso, em que se diz que alguém se submete a um trabalho estressante, exaustivo.
- Eu, por exemplo, eu acho que me submeto a um trabalho exaustivo, mas com prazer. Eu não acho que faço trabalho escravo”, disse em entrevista, após evento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
- Gilmar Mendes disse que ainda não leu nem analisou a portaria do governo. Disse, no entanto, que as condições para verificação do trabalho escravo precisam ser “combinadas”, para que ele “seja aferido de maneira adequada”.
- Eu já brinquei até no plenário do Supremo que, dependendo do critério e do fiscal, talvez ali na garagem do Supremo ou na garagem do TSE, alguém pudesse identificar, ‘Ah, condição de trabalho escravo’. É preciso que haja condições objetivas e que esse tema não seja ideologizado”, disse.
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sábado, 21 de outubro de 2017
Gilmar Mendes, nosso trabalho é 'exaustivo' mas falo por mim, não me considero escravo
Ministro do STF foi questionado sobre portaria do governo que estabeleceu novas regras para fiscalizar a prática no país. Para ele, é preciso que debate não seja 'ideologizado'.
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