Dos 8 blocos ofertados, 6 tiveram proposta. No regime de partilha, que rege o pré-sal, vence a disputa quem oferecer a maior fatia de petróleo ou gás excedente da produção futura para a União.
- Esse excedente é o volume de petróleo ou gás que resta após a descontar os custos da exploração e investimentos.
Além da produção futura, as empresas terão de pagar um bônus ao governo na assinatura do contrato. - A União receberá R$ 6,15 bilhões das concessões vendidas no leilão desta sexta-feira.
Se a licitação fosse feita em regime de concessão, o governo receberia mais dinheiro à vista, mas no futuro só receberia royalties. - Nas concessões, o governo não tem direito a parte da produção futura.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), os investimentos previstos nas áreas vendidas nesta sexta-feira somam R$ 760 milhões. - As ofertas mais ousadas foram feitas pelos consórcios que tinham a Petrobras como líder e que ela tinha manifestado direito de preferência:
- 80% de óleo excedente pelo bloco de Sapinhoá, que tinha lance mínimo de 10,34%;
- 76,96% de óleo excedente pelo bloco de Peroba, que tinha lance mínimo de 13,89%;
- 75,86% de óleo excedente para Alto de Cabo Frio Central; lance mínimo era de 21,38%
Venceu a concessão a empresa que ofereceu o maior volume de óleo excedente à União. Os valores mínimos previstos no edital variam de 10,34% a 22,87%. As empresas ofereceram até 80% da produção.
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