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sábado, 29 de julho de 2017

Venezuela pressiona funcionários públicos a votar com ligações e ameaças de demissão..

Pressão de seus chefes e ameaças de demissão para assegurar seus votos na eleição de domingo, que elegerá os membros de uma polêmica Assembleia Constituinte promovida pelo presidente Nicolás Maduro.
  • O presidente socialista quer avançar com seu plano de criar a poderosa assembleia mesmo após quatro meses de protestos no país, que é rico em petróleo, mas tem sofrido com escassez de alimentos e medicamentos, com uma inflação galopante e uma forte criminalidade.
  • Maduro disse que a Assembleia Constituinte, com 545 assentos, terá poder para dissolver poderes públicos, superará a "insurreição armada" e levará paz à Venezuela, enquanto seus opositores dizem que ele busca construir uma ditadura.
  • "Qualquer diretor, superintendente e supervisor que tente bloquear a Assembleia Constituinte, que não vote, ou que tenha funcionários que não votem, deve deixar seu posto de trabalho na segunda-feira", disse o vice-presidente da PDVSA, Nelson Ferrer, em uma reunião com trabalhadores nesta semana,
  • Vi muita gente chorando pela impotência de não saber o que fazer. Há muito medo", disse um funcionário da PDVSA, que falou sob anonimato por temer represálias.
  • É difícil estimar quantos dos 2,8 milhões de funcionários públicos votarão, mas boa parte dos entrevistados disseram que a maioria deles provavelmente vai votar, seja por lealdade ou por medo.

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