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terça-feira, 29 de novembro de 2016

O ex-diretor da Petrobras disse que Dilma Rousseff acompanhava de perto os assuntos referentes à Petrobras, e frequentava constantemente a estatal. Que tinha, inclusive, uma sala na sede da empresa, no Rio de Janeiro, e conhecia em detalhes os negócios da Petrobras - inclusive a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
  • De acordo com Cerveró, Dilma não só sabia sobre Pasadena, como, supôs ele em depoimento, tinha conhecimento que políticos do PT recebiam propina vinda da Petrobras. No entanto, ele também afirmou que nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse de propina - seja para ela, para políticos ou para o Partido dos Trabalhadores. Cerveró também afirmou que não tem conhecimento de que Dilma Rousseff tenha solicitado na Petrobras recursos para ela, para políticos ou para o Partido dos Trabalhadores.
  • Em outro depoimento, Cerveró disse que seu advogado, na época Edson Ribeiro, contou que ele teria proteção. 
  • Que Delcídio havia lhe afirmado que, em uma reunião com Dilma, ela disse que não se preocupasse, porque ela "cuidaria dos meninos" [referindo-se a Cerveró e ao ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, que também foi preso na Lava Jato].
  • Outra afirmação de Nestor Cerveró tem relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
  • O ex-diretor da Petrobras disse que Fernando Soares [o Fernando Baiano] e os dirigentes de uma empresa, acreditavam que o negócio com a Petrobras estava acertado. Faltava apenas a assinatura para a finalização. 
  • Mas, no entanto, o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, chamado Paulo Henrique Cardoso".  
  • No depoimento, Cerveró não cita se houve envolvimento direto de FHC no negócio.
  • Cerveró também disse que a empreiteira UTC pagou de US$ 15 a US$ 20 milhões a Fernando Collor de Mello, por meio do operador Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor.
  • Com esse acordo, Nestor Cerveró vai poder sair da cadeia no próximo dia 24 e ir pra casa, onde ficará cumprindo prisão domiciliar e só poderá ser condenado a uma pena de no máximo 25 anos. 
  • Além disso, terá de devolver mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos, por causa dos desvios de que participou na Petrobras.
  • A assessoria de Dilma Rousseff divulgou uma nota em que diz que a presidente afastada prestou, em abril de 2014, esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República sobre a compra da refinaria de Pasadena. 
  • E que na época, a PGR afastou qualquer conduta dolosa ou culposa que pudesse ser atribuída ao conselho. 
  • Ainda segundo a nota, a PGR reconheceu que o conselho de administração da Petrobras - do qual ela era presidente - não tinha conhecimento total do contrato. E que todos os procedimentos necessários tinham sido cumpridos.
  • O filho do ex-presidente, Paulo Henrique, disse desconhecer as empresas mencionadas e negou ter vínculo com elas.
  • O senador Fernando Collor disse que jamais recebeu qualquer valor da UTC e nunca autorizou outras pessoas a pedir dinheiro em seu nome.
  • A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que o ex-ministro não comenta delações premiadas.

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