Ministro da articulação política enviou carta de demissão a Michel Temer. Ele foi acusado de pressionar ex-ministro Calero para liberar obra na Bahia.
- Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer aceitou o pedido de Geddel, que era responsável pela articulação política do governo.
- O presidente chegou ao Planalto nesta sexta, por volta às 10h, e, imediatamente, se reuniu com assessores próximos, como o secretário de Comunicação Social, Márcio Freitas.
- Em seguida, recebeu a carta de demissão do ministro.
- Geddel é o sexto ministro a deixar o governo desde que Michel Temer assumiu a Presidência, em maio. Antes dele, caíram Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência), Fábio Medina Osório (AGU), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Marcelo Calero (Cultura).
- Na carta de demissão, na qual se referiu ao presidente da República como "fraterno amigo", Geddel escreveu que "avolumaram-se as críticas" sobre ele e disse que o "limite da dor que suporta" é o sofrimento da família, em Salvador".
- "É hora de sair", afirmou na carta.
- Na mensagem, ele também pediu desculpas a Temer pela dimensão das "interpretações dadas", referindo-se à acusação de Marcelo Calero de que o pressionou para desembargar a construção de um condomínio de luxo em Salvador barrado pelo Iphan.
- Governo que não aceita mudança e acha que esta acima de tudo e de todos não serve para ser funcionário público, quer mandar mande em sua casa ou tenha sua própria empresa do seu próprio suor para mandar e fazer o que bem entender como o senhor soberano.
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