Dois dias após eleição, Justiça aceita nova denúncia contra Kirchner.
A vice-presidente eleita foi inocentada em dois casos de corrupção, mas no mesmo dia foi formalmente acusada de formação de cartel em outra causa
A Câmara Federal, órgão da Justiça argentina, revogou as decisões do juiz federal Claudio Bonadio, que processava Kirchner no caso de recebimento de suborno na renegociação de corredores rodoviários e de sobrepreço do gás natural.
As declarações dos delatores não são o suficiente para “identificar-la [Kirchner] como a encarregada de receber suborno”, afirmou a Câmara sobre o processo referente aos corredores rodoviários.
Em relação à fraude na importação do gás natural, os juizes Leopoldo Bruglia e Pablo Bertuzzi defenderam não haver “registros suficientes” para provar que a operação tenha sido realizada para os fins ilegais que determinam a acusação.
Bruglia e Bertuzzi, entretanto, endossaram o processo em que Cristina Kirchner é associada à formação de cartel na concessão de obras públicas. Dessa forma, Kirchner se livrou de duas acusações, mas confirmou mais uma.
A ex-presidente mantém, no seu cargo de senadora, o foro privilegiado que a vem protegendo como parlamentar dos processos que responde na Justiça. Dentre eles, seis com pedido de prisão preventiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário