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domingo, 27 de outubro de 2019

Bolsonaro e Cheik dos Emirados Árabes anunciam acordo de comércio


Bolsonaro e xeique dos Emirados Árabes anunciam acordo de comércio.


O presidente Jair Bolsonaro e o xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe de Abu Dhabi, concordaram em expandir o comércio entre Brasil e os Emirados Árabes Unidos e ampliar parcerias envolvendo fundos de investimentos em setores como agronegócio, infraestrutura, energia e defesa, de acordo com declaração conjunta divulgada neste domingo. Os países assinaram acordos nos campos de inteligência artificial, meio ambiente, defesa, comércio e cooperação aduaneira.
Bolsonaro visitou Abu Dhabi como parte de uma viagem de 10 dias pela Ásia e o Oriente Médio em busca de atrair investimentos para o Brasil. Nos Emirados Árabes Unidos, o presidente se reuniu com os xeiques Al Nahyan e Mohammed bin Rashid Al Maktoum, primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e emir de Dubai, e ainda participou de um seminário empresarial.
O Brasil tem interesse especial nos Emirados Árabes Unidos como porta de entrada para a facilitação do acesso de produtos brasileiros a mercados de terceiros países, sobretudo na Ásia, diante da localização estratégica, da infraestrutura avançada e do ambiente de negócios dinâmico dos Emirados, de acordo com declaração conjunta divulgada pelo Itamaraty.
“Ambos os líderes ressaltaram a excelente cooperação econômica entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos e manifestaram a determinação de fortalecê-la ainda mais. Ao recordarem os já expressivos investimentos mútuos, identificaram convergências e iniciativas conjuntas prioritárias com vistas à ampliação de parcerias envolvendo fundos de investimentos em setores como agronegócio e segurança alimentar, infraestrutura, transportes, energia, defesa e inovação, visando a benefícios mútuos para os povos e as economias de ambos os países”, afirmou o texto.
Depois dos Emirados Árabes Unidos, Bolsonaro ainda visitará Catar e Arábia Saudita, na esperança de superar uma desavença diplomática travada com nações árabes no ano passado devido a uma proposta, depois abandonada, de transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.

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