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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Os delatores da JBS entregaram provas sobre pagamentos ao senador Aécio Neves, e de repasses para contas no exterior à disposição dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT...

Fachin dá mais 60 dias para chegada de novas provas da delação da JBS. Ministro teria falado abertamente sobre um esquema de corrupção. 
  • Advogados já entregaram mais gravações de conversas com políticos.
  • O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deu mais 60 dias para que os executivos da JBS enviem novas provas e informações complementares ao acordo de delação premiada. O prazo inicial terminou na quinta-feira (31).
  • Os delatores da JBS entregaram ainda provas que reforçam as acusações que fizeram sobre os pagamentos ao senador Aécio Neves, do PSDB, e também sobre os repasses para contas no exterior que, de acordo com depoimento de Joesley Batista, ficaram à disposição dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT
  • Os delatores também disseram que a JBS fez pagamentos ao ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. 
  • A JBS descobriu em seus arquivos registros de pagamentos de R$ 200 mil por mês ao ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, do PMDB, enquanto ele estava no cargo. Wagner Rossi foi ministro de Lula e Dilma.
  • A JBS também entregou um longo memorial sobre os contratos que assinou com o BNDES.
  • Como o ministro Edson Fachin acabou dando mais 60 dias de prazo, a JBS planeja manter os levantamentos que já estavam em andamento, reunir ainda mais provas ao longo dos próximos meses, e entregar mais material em novembro.
  • Os investigadores querem usar essas informações para entender detalhadamente como operava cada organização criminosa apontada na delação da J&F.
  • O presidente Michel Temer, ainda em viagem à China, foi perguntado sobre essas novas informações trazidas pela JBS, mas saiu sem responder.

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