O inquérito está relacionado à investigação de corrupção na estatal Transpetro, que foi presidida por Machado. De acordo com a denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, os políticos do PMDB receberam propinas oriundas de contratos da empresa através de doações declaradas à diretórios estaduais e municipais do partido.
- A PGR afirma que há “farto conjunto probatório” obtido a partir das delações de Sérgio Machado, Luiz Maramaldo e Fernando Reis.
- A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Garibaldi Alves (RN) e Valdir Raupp (RO), o ex-presidente José Sarney e o ex-senador Sérgio Machado, também do PMDB.
- Também estão acusados os administradores das empresas NM Engenharia e da NM Serviços, Luiz Maramaldo e Nelson Maramaldo, e Fernando Reis, da Odebrecht Ambiental.
- Os acusados responderão pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro.
- No caso de José Sarney, a contratação da NM Engenharia pela Transpetro teria, como contrapartida, o repasse de valores a aliados do ex-presidente. Já em relação aos demais os pagamentos estão associados à Odebrecht Ambiental.
- Para o procurador-geral, há associação clara entre doações da empresa aos diretórios do PMDB e contrapartidas em contratos da estatal.
- Um dos argumentos de Janot é o descompasso entre a concentração do eleitorado brasileiro e a divisão das doações entregues ao partido: doze estados, que concentram apenas um terço dos eleitores, mas receberam dois terços dos valores em 2010 e 2014.
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