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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Desembargador se recusa a ouvir advogada por causa da roupa dela....

Um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região, em Goiânia, se recusou a ouvir a sustenção oral de uma advogada por considerar que a roupa dela não se enquadrava ao decoro exigido no local.
  • Em um vídeo gravado durante a sessão, é possível ouvir o desembargador Eugênio Cesário dizendo que a advogada "tem que estar à altura na forma e na aparência com o exercício dessa atividade". 
  • Após ouvir a manifestação do magistrado, a advogada Pamela Helena de Oliveira Amaral respondeu: "Desculpe, eu respeito, mas discordo. Eu não estou de camiseta". 
  • Depois de a relatora do caso afirmar que não via problema na roupa da advogada e opinar pela continuidade do julgamento, o desembargador Eugênio Cesário chegou a sair da sala.
  • A questão só foi resolvida depois que a advogada pegou emprestado o blazer de uma colega e a relatora convenceu o desembargador a retornar. 
  • "Eu estava completamente abalada, mas em respeito ao meu cliente e aos demais presentes, inclusive os outros desembargadores, resolvi prosseguir com a sustentação oral", explicou Pamella.
  • Em nota, o TRT-18 lamentou o ocorrido e classificou o episódio como um "incidente isolado". 
  • Já a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil repudiou o "preconceito estampado na fala do desembargador". 
  • Segundo a OAB-GO, a decisão do magistrado "fere as prerrogativas funcionais e a Constituição, que estabelece que a advocacia é função essencial à Justiça".

4 comentários:

  1. NEM MERECE COMENTÁRIOS............................

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  2. "tem que estar à altura na forma e na aparência com o exercício dessa atividade". É, em um país que infelizmente está vivendo um caus por tanto roubos, tantas falcatruas inclusive de juizes, é uma contradição tal cobrança.

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  3. Parabéns ao desembargador. Tem que ter limites. As mulheres têm de trajado de maneira que não condiz com a profissão. Tem professora que se trata como se estivesse numa festa de swing.

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  4. Concordo com o desembargador...infelizmente vemos casos como este acontecendo em vários setores considerado de extrema seriedade onde pessoas que ocupam cargos importantes se vestem de forma inadequada e imprópria, parecendo desleixo ou falta de respeito para consigo mesma.

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