Aproveite agora

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

'Vocês vão sentir já, já o bafo do reaquecimento da economia' diz Guedes


'Vocês vão sentir já, já o bafo do reaquecimento da economia' diz Guedes

SÃO PAULO - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que os sinais de retomada da economia vão ficar cada vez mais claros com o efeito das medidas econômicas que já foram tomadas, como ações para redução do preço do gás, a economia causada pela Reforma da Previdência e os investimentos do plano de privatizações.

BC corta os juros: da casa própria aos investimentos, como a menor taxa da História muda a economia brasileira— Tem muita coisa andando e vocês vão sentir já já o bafo do reaquecimento da economia — disse Guedes durante participação em evento do jornal O Estado de São Paulo.Segundo o ministro, apesar da retomada, não é possível esperar altas taxas de crescimento, defendendo primeiro a consolidação das contas públicas.— É ingênuo prometer que vamos crescer 4% ou 5% — alertou, mas afirmando que no ano que vem a economia crescerá mais do que o dobro do que está crescendo em 2019.
Melhora na percepção de risco:empresas aproveitam para reduzir dívidas e investirO levantamento Focus do Banco Central (BC) mostra que os economistas esperam um avanço de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, pouco acima dos 0,88% da previsão da semana anterior. Para o ano que vem, a projeção é de uma expansão de 2% e que será um crescimento sustentável.Para Guedes, o principal desafio é fazer o controle dos gastos públicos e dessa forma abrir caminho para o crescimento.— Foram décadas de irresponsabilidade fiscal mesmo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os estados e municípios estão quebrados e a União estava indo na mesma direção — disse.

A inflação entram em cenaEntre as medidas para fazer a consolidação fiscal, o ministro afirmou que será criado nos próximos dias o Conselho Fiscal da República, que contará com integrantes dos três poderes.— Tudo isso será feito no devido temo. Acho que o devido tempo será em uma semana — disse.Mais uma vez, voltou a criticar o que chama de “dirigismo”, que é a concentração das decisões de investimento nas mãos do governo e as vinculações do orçamento.


Nenhum comentário:

Postar um comentário